sábado, 19 de julho de 2008
Células da solidão
Carrego comigo dois celulares. Acabo de descobrir a única utilidade disso. Nos dias de profundo cansaço da minha solidão, posso ligar de um para outro e, pelo menos por um efêmero momento, imaginar novos futuros, novas expectativas, novos sons, novas ou velhas vozes que me chamam. Trin, trin... toca, toca... Alô? Como resposta, o arfar da minha respiração e o bumbar do meu coração.
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Um comentário:
acho que vou comprar outro celular... ;)
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