sábado, 11 de agosto de 2007

Almoço de sábado

Antes de sair do pretensioso restaurante a quilo onde acabara de almoçar, notei uma mesa enorme com uma senhora com seus aproximados 80 anos, sentada a cabeceira, rodeada, provavelmente, pelos filhos, noras, genros e netos. Todos bem vestidos, com certo status social.

Não pude deixar de pensar meio que tomado daquelas indignações cotidianas: "Isso aqui é lá lugar pra trazer a mãe para um almoço em família!?. Aposto que pagam mais de R$ 100 o prato no restaurante onde costumam levar a amante! Pra mãe, serve qualquer espelunca!". Mastigava em silêncio meu julgamento sumário, quando quase pensei em voz alta: "Mas afinal o quê que eu tenho com isso?".. rs. rs. Nada, nada, nada.

Sempre fico irritado em restaurantes a quilo. Esse, por exemplo, onde fui hoje, a comida é boa, mas o atendimento é péssimo. O lugar é um pouco sujo. As mesas não são limpas nem trocadas as toalhas. Os garçons não falam, ruminam. No caixa, as pessoas são um pouco mal educadas, quase grosseiras. Realmente é muito difícil imprimir um certo profissionalismo em negócios de família, como parece ser o caso desse estabelecimento.

Aí você me pergunta o que me fez comer lá. Primeiro, fica perto de casa. Segundo, tem uma variedade razoável de pratos quentes e saladas. Terceiro, estou em época de economias. E, por fim, sou um pouco masoquista... Lá vive cheio. O que indica que o padrão de exigência dos usuários é muito baixo ou o meu grau de chatice é muito alto. Aposto nas duas hipóteses!

O engraçado é eles oferecerem "cartão de fidelidade" (parece que virou moda aqui em Brasília esse tipo de coisa). Com orgulho, respondo que não tenho e nem quero ter. Afinal, um prato de comida grátis não vale (não vale mesmo) pagar 10 refeições naquele lugar! Foi a terceira vez que fui. Não vou mais. Eu sempre dou três chances a qualquer lugar que não gosto. Hoje foi a derradeira e, infelizmente, não mudei de opinião.

Nem adianta perguntar que eu não vou escrever o nome do restaurante. Fica no final da Asa Norte em frente ao setor hospitalar. Aliás, comer naquela região é uma tarefa difícil. Já tentei todos! Não salva nenhum. Quando a comida é razoável o atendimento é péssimo. Quando o atendimento é bom, a comida é abaixo da crítica. Aliás, não sei onde anda a vigilância sanitária nesta cidade....

Exceção para o restaurante "Sabor Vital". Tudo ali é feito com cuidado e carinho. Padrão altíssimo de qualidade. O lugar é tão limpo que não teria problemas em comer sentado no chão. O único pecado é o de ser natural. Ando em letígio com trigos, arroz, feijões e similares...

Entretanto, nem tudo está perdido para os "chatonildos" e duros como eu. Mesmo em épocas de vacas magras é possível encontrar boas e baratas opções pra se comer bem. Nesse sentido, a excelente notícia é a volta da Promoção do Visa . São 100 restaurantes da cidade que oferecem 50% de desconto. Vi a lista. Tem opções para todos os humores, inclusive o meu. Não vi nenhum restaurante a quilo. Isso já me alegrou.

Já escolhi onde vou almoçar sábado que vem. Só estou esperando rodar a data do meu cartão de crédito. Ser classe média é isso! Precisa esperar a melhor data de compra do cartão.... ai. ai... Ainda vou pro topo da pirâmide social. Pode aguardar!

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

De volta!

Estou de volta depois de um curto período de férias retardadas... Sim, tirei férias retardadas de você, que me lê neste "brog" e de mim mesmo, porque do trabalho, "ganha-pão", as férias terminaram há uma semana.

Voltar ao trabalho exigiu uma certa negligência de mim mesmo para poder concentrar-me nas pesadas tarefas... Por isso digo que volto hoje das férias retardadas... Entendeu? Não? É apenas um conceito para tentar dizer de forma diferente que voltei a mim mesmo.

Voltei a pensar em voz alta e a cometer a indiscrição de escrever e compartilhar somente alguns desses pensamentos. Não sou louco de escrever tudo que penso... Realmente teria difuldades para trabalhar no Itamaraty.

Mudando de assunto. Você já percebeu que o tamanho da esperança é proporcional à distância do alvo que se tem a frente? Há situações em que a distância do alvo parece tão curto que esperança é quase inexistente. Aí vem o engano!

E falando em alvo, como sinônimo de meta, voltei a fazer dieta. Nada de açúcar, trigo ou vinho. Iniciei, rigidamente, a dieta nessa segunda-feira. Preciso estar oito quilos mais esbelto daqui há 30 dias. Foi recomendação médica, que se casou perfeitamente a minha vaidade desperta.

Ontem fiz uma deliciosa sopa de abóbora. Deliciosa, mesmo. Bem temperada (modéstia as favas) , reconfortante e capaz de saciar a minha fome nervosa. Se você quiser provar me avise que envio a receita por e-mail.

Amanhã, estarei mais aliviado. Hoje fiz ume exame chamado PSA... Coisas que todo homem na faixa dos 40 precisa fazer. Rs. Rs Não ria. Não chegou a minha hora da tão famosa e temida dedada.

PSA é um exame de sangue para averiguar como anda a prostata. A minha vai bem. Então, por enquanto, nada de dedada. Ufa! Quero dizer. Estou falando isso, mas o exame só sai na próxima segunda. Espero que esteja tudo bem. Vai estar, vai estar!

Ainda sobre o PSA é um exame que me deixou muito nervoso. Os caras pedem 48 horas de abstinência de sexo, caminhada, corrida ou qualquer outro esforço fisico. Há ainda um jejum fajuto de quatro horas. Imagina o humor do cidadão! Haja paciência.

Em tempo, estou protelando o exame desde segunda. Portanto, a minha abstinência são de 96 horas! Por favor, só fale comigo amanhã.