
Enquanto trabalho, o vento rompe a noite, bate a janela e anuncia melancolicamente uma chuva que não chega cair. A noite esta contida. Não quer chorar pela saudade. Prefere, ansiosa, esperar pelo caloroso abraço do sol que não tardará...
Ainda assim, a noite não resiste... Bem baixinho ouve-se seus soluços que lamentam suavemente a ausência provisória do que foi e de tudo que ainda será.
Por isso a noite aguarda, quase indiferente ao vento e as estrelas, um novo dia para que nele possa se desvanecer...
Nenhum comentário:
Postar um comentário