terça-feira, 9 de setembro de 2008

Saudade

A saudade é inconveniente... Bate a qualquer hora do dia ou da noite. Escurraça o coração e alma com auto-censuras e desejos quase sempre incontroláveis. Não conheço saudade risonha. Essa minha fiel e cruel companheira espreita-me dia e noite. Chama-me, as vezes, para lugares e épocas que nunca estive... em sua ciranda de rodopios, não se contenta mais com as ausênicas, agora chama a roda as inexistências...

Sou tão bom companheiro da saudade que ao seu lado meus braços e pernas se alongam e abraçam pessoas, beijos e bocas que ainda não conheci... mas apenas por hora...

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